Erika Haglund trabalhou na edição de inúmeros filmes, tanto de ficção quanto de documentário. Ao mesmo tempo, sempre escreveu e dirigiu os seus próprios filmes, que, na sua maioria, apresentam personagens femininas questionando o seu lugar no mundo. “The Sea to Drink”, “Apple Pie” e “Margarita”,foram as suas primeiras três curtas-metragens produzidas pela Bizibi Production. Mais tarde, realizou “The Least Centime”, um documentário co-realizado com Benjamin Serero, no qual homens e mulheres numa situação de grande precariedade económica, relatam o seu cotidiano, no escritório da assistente social.
Em “Isabelle en forêt’’ (Dublin Films), premiado pela Fundação Beaumarchais, com a atriz e encenadora Isabelle Lafon e, num registo cheio de humor, conta-nos a história de recuperação de uma mulher marginal. “Estas crianças no meu caminho” (Dublin Films, 2015) pinta o retrato, entre a dor e a doçura, de diferentes crianças, deficientes intelectuais. Paralelamente à produção de “Cinéma Woolf ” (Beppie Films, 2019), em parceria com o Teatro Gérard Philipe de Saint-Denis, oferece-nos o retrato de mulheres de Saint-Denis participando num workshop em torno de Virginia Woolf, Erika desenvolveu uma série de filmes de animação sobre a infância dos escritores (“Les petite madeleines”, produção La Clairière).
Erika encontra-se a realizar um novo documentário, “Nos aurores boréales”, no qual encontra os personagens do seu filme anterior que entretanto se tornaram adolescentes. Quando não está filmando, Erika co-escreve o guião da primeira longa-metragem de Benjamin Serero, “Un fils”, em residência no Moulin d’Andé, em 2020. Recentemente, ganhou o Prêmio do Júri no concurso Arte «Et pourtant elles tournent» pela sua curta-metragem “Elana”.
ERIKA HAGLUND
Animais à Solta
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